Grupo C - Segundo Ano 2010

quarta-feira, 30 de junho de 2010

"Cobra" cega é um anfíbio


Como todos os anfíbios, a cobra-cega leva uma vida dupla - primeiro na água e depois em terra firme. Algumas espécies fazem exceção. Quando a larva sai dos ovos, vive na água, é vegetariana e respira por brânquias externas. Depois de passar por diversas transformações (metamorfoses), passa a ter respiração aérea. Respira o ar com um pulmão só. Respira também pela pele que é úmida e coberta de muco.
Todos os anfíbios ápodes (sem pernas) recebem o nome de cecília. Existem aproximadamente 55 espécies. Todas elas possuem o corpo comprido, muito fino e de forma cilíndrica. As espécies mais longas que medem cerca de 90 cm, têm pouco mais de 2 cm de diâmetro.
Esses animais vivem em todas as regiões tropicais, menos na Oceania e na República Malgaxe. São bastante difíceis de observar e estudar. Vivem em redes de túneis a 90 cm ou mais de profundidade, alimentando-se de moluscos, vermes e até cobras pequenas. Engolem a presa inteira e sabe-se de casos em que se comem uns aos outros. Possuem um tentáculo protrátil muito sensível entre o olho e a narina.

FILO: Chordata
CLASSE: Amphibia
ORDEM: Gymnophiona (Apoda)
FAMÍLIA: Caecilidae

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Tubarão-Baleia

O tubarão-baleia (Rhincodon typus) é a única espécie da família Rhincodontidae, vive em oceanos quentes e de clima tropical, além de ser a maior das espécies de tubarão, Pode crescer até cerca de 20 m e pesar mais de 13 toneladas.

Alimentação

O tubarão-baleia se alimenta de plâncton, macro-algas, krill, pequenos polvos e outros invertebrados. As várias fileiras de dentes não atuam na alimentação, a água entra constantemente na boca e sai através dos arcos das brânquias. Qualquer material capturado é engolido.Entretanto, também se alimenta de forma ativa, explorando concentrações de plâncton ou pequenos peixes através do olfato.

Comportamento

Quando se explica que a maioria dos tubarões não são perigosos para os humanos, esta espécie é geralmente usada como o exemplo principal. Mergulhadores podem nadar ao redor do gigantesco peixe sem problema algum

.


Reprodução

Como ocorre com a maioria dos tubarões, os hábitos reprodutivos dos tubarões-baleia são obscuros. Baseando-se no estudo de um único ovo encontrado na costa do México em 1956, acreditava-se que eles fossem ovíparos, mas a captura de uma fêmea grávida em julho de 1996, contendo 300 filhotes de tubarão-baleia[2] indica que eles são vivíparos com desenvolvimento ovovivíparo. Os ovos permanecem no corpo e as fêmeas dão luz a filhotes com 40 a 60 cm. Acredita-se que eles alcancem maturidade sexual por volta dos 30 anos e sua longevidade é estimada como sendo entre 60 e 130 anos.

Segundo a WWF, o menor exemplar vivo da espécie foi encontrado com apenas 38 centímetros. Sua pequena cauda ficou presa em cordas de amarras de navios em 10 de março de 2009 na Baía de Sorsogon, Filipinas.




Fontes : Wikipédia , www.nomarprofundo.blogspot.com e Youtube .

Macropinna Microstoma peixe de cabeça transparente



Este peixe chama-se Macropinna microstoma, tem olhos tubulares e uma cabeça transparente.Os investigadores da MBARI ( Monterey Bay Aquarium Research Institute) recentemente descobriram este peixe e sua cabeça estranha, perceberam também que seu olhos podem rodar no seu crânio e a transparência na sua cabeça permite que um nadador cauteloso registre tudo o que acontece acima dela, bem como dos lados e na frente. Os dois orifícios pequenos e esféricos na frente do peixe não são olhos, mas órgãos olfativos.



Usando câmeras de vídeos especias os pesquisadores da MBARI Bruce Robison e Kim Reisenbichler revelaram os movimentos dos olhos do peixe.


O peixe de 15 centímetros é conhecido desde 1939 - mas apenas através de espécimes mutilados por redes de pesca que vinham à superfície.O M. mircostoma vive mais de 600 metros abaixo da superfície oceânica, onde a água é quase preta.

As lentes verdes no topo de cada olho filtram a pouca luz solar que consegue chegar da superfície, permitindo ao peixe se concentrar na bioluminescência de criaturas gelatinosas pequenas ou de outras presas que passam acima dele.




http://edself.blogspot.com/2009/02/macropinna-microstoma-peixe-de-cabeca.html?zx=4b8128409caf0803

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Que tal degustar uma rã?


Várias pesquisas no campo farmacoquímico mostram as diversas propriedades medicinais da carne de rã. Possui um alto teor de proteínas (cerca de 19%), contém aminoácidos essenciais de importância para o crescimento e manutenção da saúde, além de vitaminas, sais minerais e pouca gordura (0,25%). Sendo utilizada na produção de cosméticos.
Tem indicação médica no tratamento de doenças digestivas e convalescentes de qualquer idade, como também podem ser consumidas por pessoas com arteriosclerose e obesidade. Além das propriedades medicinas da carne de rã, sua pele é muito rica em antibióticos, sendo utilizada em hospitais no tratamento de queimaduras.

Apesar de saborosa, a carne de rã pode reservar surpresas desagradáveis para os homens que a apreciam. Se,antes de abatida, a rá se alimenta de cantáride, inseto conhecido na Europa como mosca espanhola e no Brasil como vaquinha ou potó, ela ingere também o veneno cantaridina, que causa o priapismo - ereção involuntária, prolongada e dolorosa. Segundo artigo da revista Revue des Sciences Naturalles publicada na Alemanha, o consumidor pode até morrer, caso o batráquio tenha ingerido um inseto de sexo masculino.Semelhante ao besouro, a catáride contém grande quantidade de principio ativo da substancia que provoca o priapismo,mas não sofre seus efeitos. Registros levantados pela revista confirmam que o efeito da cantaridina sobre a ereção é conhecido desde a Antigüidade.

Rã ao vinho
Ingredientes:
2kg de carne de rã
Sal e pimenta
1 dente de alho
1 colher de cebola ralada
1 colher de manteiga
1 colher de farinha de trigo
2 xícaras de caldo de galinha
4 gemas de ovo salsa picada

Modo de Preparo:
Tempere a carne de rã no vinho, sal, pimenta, alho e cebola ralada e deixe pegar gosto por uma hora. Para preparar o molho derreta a manteiga na panela, acrescente a farinha de trigo para dourar e junte o caldo de galinha. Mexa por 5 minutos. Coloque as rãs bem escorridas na panela, sem excesso de tempero. Deixe cozinhar por 15 minutos. Derreta mais um pouco de manteiga, junte as claras de ovo e misture ao molho com as rãs na panela. Mexa um pouco para misturar bem as gemas. Retire as rãs da panela e acrescente salsinha picada. Sirva o prato acompanhado de arroz.

FONTES:http://www.ranashaw.com/
http://www.portaldascuriosidades.com/forum/index.php?topic=42019.0
http://www.soreceitas.com/receita/1116/ra_ao_vinho


ISIS MOCNY COUTINHO

pikaia, o início dos vertebrados

Pikaia é um animal extinto, do período Cambriano, considerado pela imensa maioria dos biólogos como o ancestral comum de todos os atuais vertebrados.
Os primeiros cordados do registro fóssil foram representados pelo Pikaia. Se considera este animal um cefalocordado, apesar da dificuldade que envolve distinguir entre um cefalocordado e representantes primitivos de Craniata. A única diferença é a cefalização.
Pikaia foi encontrado no Folhelho Burgess, na Colúmbia Britânica (Canadá). Tem uma musculatura longitudinal chamada miótomo. Teria cerca de 5 cm e como que duas antenas pequenas. É um animal que deverá ser estudado em mais detalhes pela sua importância na evolução dos cordados.
Sendo um céfalocordado (Cephalochordata, animal que possui o que seja uma cabeça definida e uma "corda" nervosa ao longo do resto do corpo), encontra como animais semelhantes hoje os anfioxos.


ANFIOXOS
Curiosidades:Não há órgãos dos sentidos visíveis.Não é uma lesma, apesar da semelhança. Entretanto, foi assim chamado quando descoberto em 1774. Nessa época, as pessoas mal começavam a entender a evolução dos seres vivos. Seria um invertebrado ou um vertebrado? De fato, o anfioxo pode ser considerado como o retrato dos nossos mais antigos ancestrais, um peixe primitivo ou um verme dotado de notocorda, a qual lhe dá a sustentação.
Ele vive junto às praias dos mares quentes ou temperados. É considerado um alimento delicioso desde o Mediterrâneo até o mar da China, onde é apanhado em grande quantidade. Quando lhe permitem, o anfioxo leva uma vida pacífica, meio enterrado na areia, como a parte superior do corpo emergida verticalmente. Movimenta-se pouco,porque é mau nadador. Quando perturbado, ziquezagueia rapidamente, sem quase sair do lugar, e volta a enterrar-se na areia. O anfioxo alimenta-se quando respira. Sua faringe perfurada funciona como uma espécie de filtro, capaz de reter partículas de matéria orgânica existentes na água do mar. Sua larva é assimétrica e lembra um pouco um girino.



FONTES:http://pt.wikipedia.org/wiki/Pikaia
http://tudosobreanimais-animais.blogspot.com/2008/07/tudo-sobre-o-anfioxos.html


ISIS MOCNY COUTINHO

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Cuidado com os peixes venenosos

Instituto Butantã pesquisa a produção de um único
soro para neutralizar o veneno
(Foto: Divulgação)

Famoso pela produção de soro contra picada de cobras, aranhas e escorpiões, o Instituto Butantã, vinculado à Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo, começa a explorar também o mundo aquático, para buscar uma maneira de neutralizar o veneno de peixes peçonhentos (aqueles que, além da glândula do veneno, têm um aparato inoculador, no caso, espinhos). Os estudos tiveram como ponto de partida o Thalassophryne nattereri, um peixe comum nas regiões Norte e Nordeste do País, conhecido como niquim, ou peixe-sapo, que vive em águas salobras (encontro de mar com rio).



Hoje, as pesquisas também abrangem o bagre (animal marinho e de água doce) e o peixe-escorpião (marinho), presentes em quase todas as regiões do Brasil, e a arraia (marinho e de água doce), comum na região norte. A produção de um único soro para neutralizar o veneno de todos esses peixes é uma das possibilidades em verificação.

Os estudos sobre peixes peçonhentos colocam o Brasil entre os pioneiros no tema. Em todo o mundo, apenas a Austrália desenvolve soro para veneno de peixe. Lá, os acidentes causados pelo stone-fish (peixe-pedra), do mesmo gênero do peixe-escorpião, comum no Oceano Índico, são tratados com soro.

A previsão é que o soro leve cerca de um ano para começar a ser usado em clínicas. Isso porque ele depende da avaliação e da autorização de um comitê médico. E precisará de mais dois anos para se tornar um soro comercial.

De acordo com a bióloga Mônica Lopes Ferreira, que coordena os estudos sobre peixes peçonhentos no Butantã, embora os peixes sejam de espécies diferentes, o soro para o niquim também se mostrou eficiente contra os efeitos causados pelo Thalassophryne maculosa.

O niquim vive principalmente em águas salobras, comum em regiões onde há encontro de águas marítimas e fluviais. Tem aproximadamente 15 cm de comprimento, é mais largo na altura das nadadeiras peitorais, mais fino na parte de trás e não tem escamas, mas é coberto por muco. Costuma enterrar parte do corpo na areia, em águas rasas e é bastante resistente. Chega a ficar de 8 a 12 horas fora da água.

Por sua coloração acinzentada, é comum ser confundido com a areia. Possui dois espinhos na região dorsal e um em cada lateral, recobertos por uma glândula de veneno. Esses espinhos são vazados e, quando o peixe sofre pressão, como no momento em que é pisado por um pescador, a glândula desce e o veneno é liberado pelo espinho. “É como se ele aplicasse uma injeção”, diz Mônica.

A gravidade do ferimento varia de acordo com a quantidade de veneno liberada. Além de fortes dores, causa edemas, bolhas e até necroses no membro atingido.

Bagre é o peixe que mais causa acidentes


Segundo a pesquisadora, a maior incidência de acidentes com peixes peçonhentos no Brasil se dá com o bagre. Comestível e comum no Brasil, o bagre causa acidentes principalmente em pescadores. Os ferimentos, porém, são mais leves que os causados pelo niquim. Causam muita dor e edemas, mas não chegam a provocar necroses.

Já as arraias são bastante perigosas. Comuns tanto em águas pluviais quanto marinhas no Nordeste brasileiro, as arraias têm um ferrão na cauda capaz de provocar edemas, hemorragias e necroses. “Se não tivesse o veneno, a arraia já causaria ferimentos graves”, diz a pesquisadora.

Isso porque o animal, quando se sente ameaçado, usa a cauda, que é como um chicote, grande e serrilhado, causando cortes semelhantes aos de uma faca. “Esse quadro se agrava com a presença do veneno”, explica Mônica Lopes Ferreira.

Peixe-escorpião pode levar à morte


Considerado o pior dos peixes peçonhentos, o peixe-escorpião é capaz até de levar à morte. Isso porque além dos ferimentos locais, também pode causar efeitos sistêmicos, ou seja, afetar coração, pulmão e rins. A gravidade do acidente depende da quantidade de veneno inoculada.

Cada espinho libera grande quantidade de veneno, e os ferimentos com mais de três espinhos são considerados muito graves. Podem causar taquicardia, dispnéia (dificuldade de respiração), convulsões e morte.


FONTE:http://www.nippobrasil.com.br/2.semanal.pesca/316.shtml


ISIS MOCNY COUTINHO

Pescar para sobreviver? Ou causar extinção?

A captura de peixe e o seu consumo - as consequências para os seres humanos, animais e o ambiente


Consumo e produção
Em todo o mundo, comemos cerca de 100 milhões de toneladas de peixe, o que dá uma média De 13,5 kg (29,7 lbs) por pessoa por ano. A maior parte é consumida pelos japoneses: anualmente 72 kg (158,7 lbs) por pessoa.

Peixe pode ser uma boa alternativa para comer carne?
Isso é um pergunta com que lidam muitas pessoas, especialmente aqueles que optam por comer menos carne ou mesmo nenhuma. Para responder a esta pergunta, o autor deste artigo investigou as consequências de comer peixe -para o ser humano, para os animais e para o ambiente.
Capturam-se peixes selvagens, ou os que são criados num viveiro. Ambos os métodos envolvem consequências para os seres humanos, para os animais e para o ambiente.

Extinção
A sobrepesca industrial é a causa do desaparecimento de peixes e é um problema mundial. Segundo os biólogos da Dalhousie Universidade no Canadá, o número de grandes peixes (predadores), como o merlin, atum, bacalhau, alabote e espadarte tem diminuído nos últimos cinquenta anos, em 90% (3). As grandes espécies, não só se têm reduzido em número, mas também em tamanho. Os peixes predadores atingem apenas cerca de um quinto ou de metade do tamanho que costumávam ter. Alguns nunca terão a oportunidade de se reproduzirem, de acordo com os investigadores. Apontam para o facto que muitos peixes se vão extinguir se este ataques ao mar não forem reduzidos, em pelo menos, 50%.
Será que todos os contingentes de peixes estão em mau estado? Não, os números de badejo, cavala e arenque estão momentâneamente em boa forma. Por exemplo, o número de arenques no mar do Norte voltou ao nível da década de 1960. Este sucesso da população de arenque é devido a uma confluência de eventos positivos: a grande redução de capturas de arenques nos finais dos anos noventa e o grande crescimento de novos peixes, um resultado da temperatura favorável da água e de correntes marítimas.
Todos os dias, milhares de quilómetros de redes de arrasto são lançadas aos oceanos. Estas redes são uns "muros da morte" para as baleias, os golfinhos e os botos. Estes mamíferos frequentemente só vêm as redes demasiado tarde e, quando capturados, são incapazes de escapar. Os animais não conseguem voltar à superfície para respirar. Resultando, de acordo com a Comissão Baleeira Internacional (IWC), na estimativa de 300,000 baleias, golfinhos e botos (cetáceos) que morrem como capturas acidentais e acessórias na redes de pesca cada ano.

FONTE:http://www.animalfreedom.org/portuguese/informacao/peixe.html


ISIS MOCNY COUTINHO

Passado dos anfíbios

Paleontologia: Britânica acha o 1º vertebrado terrestre

Fóssil de anfíbio escocês de 350 milhões de anos possui patas que permitiam a locomoção em terra firme

Um bicho esquisito, com seis dedos nas patas da frente e jeito de crocodilo, pode ser o elo que faltava na cadeia que une os vertebrados terrestres aos peixes. É Pederpes finneyae, anfíbio escocês de 350 milhões de anos que foi o primeiro do grupo a andar em terra firme.
Bem, nem tão firme assim: a criatura, com uns 65 cm de comprimento (fora a cauda, que não foi preservada), vivia em pântanos ou lagunas costeiras, ainda bastante dependente da água.
Desde 71, contudo, o fóssil do animal permaneceu enfurnado num museu em Glasgow, na Escócia, sem que ninguém tivesse a mínima idéia de sua importância. É que ele foi confundido com um mero peixe do Carbonífero -período que vai de 360 milhões a 286 milhões de anos atrás, durante o qual a criatura viveu.
Apesar da identificação errada, Peder Aspen, cientista norueguês que achou o animal, foi homenageado com o nome Pederpes ou 'o rastejador de Peder'.
O P. finneyae, muito provavelmente um predador de invertebrados e peixes, preenche uma lacuna de 20 milhões de anos na evolução dos vertebrados terrestres, no qual os bichos que haviam saído da água se diversificavam rapidamente para ocupar o novo domínio.
Nenhum dos anfíbios do período anterior, o chamado Devoniano, parece capaz de caminhar em terra, enquanto os animais mais recentes já estão completamente ajustados ao ambiente seco. Ou seja, o P. finneyae é um perfeito elo perdido.
O fóssil mostra marcas claras de patas bem estabelecidas, com cinco dedos atrás e seis na frente -o sexto dedo, meio atrofiado, está num ângulo diferente dos outros. Esquisito, mas nem tanto, quando se trata de um anfíbio primitivo, explica Carroll.
O planeta colonizado pelo P. finneyae deixava de ter vida exclusivamente nos oceanos para presenciar um exuberante crescimento de organismos em terra. 'Os mais antigos ancestrais das gimnospermas [grupo que inclui os pinheiros atuais', as progimnospermas, tinham evoluído no começo do Devoniano, bem antes do P. finneyae', diz Carroll.
Essa vegetação rica, que também incluía as ancestrais das atuais samambaias, estava cheia de pequenos animais do grupo dos artrópodes, que inclui insetos e aranhas. O clima do planeta na época era tropical e úmido.
Para Clack, é difícil saber se o anfíbio escocês tem alguma relação com sapos e salamandras, principais representantes do grupo hoje. 'A relação entre os grupos é muito obscura', afirma.



Fóssil de anfíbios descoberto na Antártida!


Anfíbio fóssil "do norte" descoberto na Antártida




Uma equipa científica internacional descobriu os restos inesperados de um grande anfíbio na Antártida, em rochas datadas de há 245 milhões de anos, indica um estudo hoje publicado. No final de um longo trabalho de análise do fóssil, constituído por uma porção de crânio de 60 centímetros de comprimento, os cientistas constataram com surpresa que se tratava de um anfíbio do género Parotosuchus.
A existência desta "salamandra" gigante, de mais de dois metros, não é por si só uma descoberta, já que várias espécies destes animais que povoaram a Terra 40 milhões de anos antes dos primeiros dinossáurios foram descritas a partir de restos provenientes da África do Sul, Alemanha, Rússia, Cazaquistão e Estados Unidos. A novidade é a sua descoberta tão a sul, no continente gelado, em plenos Montes Transantárcticos.
Isso revela que estes anfíbios viveram também a 2.000 quilómetros a sul do ponto mais austral onde a sua presença era até agora conhecida (a bacia de Karoo, na África do Sul) numa época em que a África e a Antártida era um só continente, a Pangea.
Estes restos fósseis mostram que "as condições climáticas do Triásico inferior ou do início do Triásico médio eram bastante amenas, pelos menos sazonalmente, para que um animal de sangue frio semi- aquático pudesse viver na margem sul da Pangea, segundo os autores do estudo.
Membros do grupo dos Temnospondyli, os Parotosuchus eram predadores que viviam em lagos e cursos de água. Tinham pele escamosa e coberta de couro, diferente da textura lisa dos actuais anfíbios e dos seus primos afastadas, as salamandras. Pensa-se que se deslocavam na água como as enguias, ondulando o corpo e a barbatana caudal.
O estudo - da autoria de Jean-Sébastien Steyer, do Museu Nacional de História Natural de Paris, Christian Sidor, do Nuseu Burke de Seattle (Washington) e Ross Damiani, do Museu de História Natural de Estugarda (Alemanha)



'Sapo do capeta' podia comer bebês dinossauros, dizem paleontólogos

Criatura viveu no noroeste de Madagascar no fim da era dos dinos, há 70 milhões de anos.
Com quase meio metro e cinco quilos, Beelzebufo foi maior sapo de todos os tempos.
Ele era o maior, o pior, o mais malvado sapo que já pulou sobre a superfície da Terra. Tão assustador que os paleontólogos que descobriram seus restos fossilizados no noroeste de Madagascar lhe deram o nome científico de Beelzebufo -- uma mistura de "Belzebu" com "sapo", em latim. Para os íntimos, o "sapo do capeta", que viveu há cerca de 70 milhões de anos.

Concepção artística compara o 'sapo do capeta' com seu maior parente vivo hoje em Madagascar

A julgar pelo seu tamanho, o anfíbio era capaz de comer dinossauros recém-nascidos. Maior do que qualquer sapo vivo hoje, o Beelzebufo também pode ter sido o maior sapo de todos os tempos, afirma o paleontólogo David Krause, da Universidade Stony Brook, nos Estados Unidos, um dos responsáveis por estudar a espécie extinta. O animal chegava a 41 cm de comprimento e pesava quase 5 kg. Além disso, possuía uma boca enorme e mandíbulas poderosas.
"Não é impossível que o Beelzebufo abatesse lagartos, mamíferos, sapos menores e até dinossauros recém-nascidos", afirma Krause. "Deve ter sido um bicho bem malvado", confirma Susan Evans, paleontóloga do University College de Londres, que também participou da pesquisa.
Bombado
O Beelzebufo provavelmente vivia num ambiente semi-árido e caçava usando sua camuflagem, saltando de forma inesperada sobre suas presas. Embora fosse o rei dos sapos, o animal não é o maior anfíbio que já existiu. Animais como o Prionosuchus, do período Permiano (que terminou há 250 milhões de anos), pareciam crocodilos e chegavam a 9 metros.


FONTES:http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=3227
http://dinogeologico.blogspot.com/2007/04/anfbio-fssil-do-norte-descoberto-na.html
http://www.acemprol.com/viewtopic.php?f=16&t=10695


ISIS MOCNY COUTINHO

Cura de doenças através do veneno de anfíbios?

Veneno do sapo-cururu pode tratar leishmaniose e doença de Chagas
Leishmaniose visceral no Brasil

A leishmaniose visceral está avançando no Brasil. De acordo com o Ministério da Saúde, houve um aumento de 61% entre 2001 e 2006, quando foram registrados 4.526 casos. A doença, para a qual não foi desenvolvido novo medicamento desde 1912, é fatal em mais de 90% dos casos sem tratamento.

Sapo com esteróides

A solução para o problema pode estar na secreção da pele do sapo-cururu (Rhinella jimi). Um estudo de bioprospecção realizado por um grupo de pesquisadores do Instituto Adolfo Lutz e do Instituto Butantan isolou, a partir do veneno do sapo, dois esteróides ativos capazes de destruir a leishmânia, o parasita causador da doença, sem causar danos às células de mamíferos. Uma das moléculas também mata o Trypanosoma cruzi, que causa a doença de Chagas.

O estudo foi coordenado por André Tempone, do Laboratório de Toxinologia Aplicada do Departamento de Parasitologia do Instituto Adolfo Lutz. Os resultados foram publicados na revista Toxicon.

"O foco do nosso laboratório são as doenças negligenciadas. O objetivo desse projeto era estudar os venenos de diversos anfíbios como ferramenta para a busca de novos fármacos. Depois de uma triagem feita com diversos animais, elegemos o sapo-cururu, já que ele mostrava aspectos interessantes para bioprospecção", disse Tempone à Agência FAPESP.

Veneno do sapo-cururu


Segundo ele, o laboratório do Adolfo Lutz prefere estudar metabólitos secundários como esteróides e alcalóides. "Essas moléculas são mais interessantes do ponto de vista farmacêutico, por serem menores e mais fáceis de sintetizar", explicou.

Depois de eleger o sapo-cururu, os pesquisadores se dedicaram a todas as etapas de isolamento das moléculas. "A glândula parotóide do sapo conta com uma quantidade imensa de veneno, que tem uma toxicidade imensa. Mas, com a purificação da molécula ativa, eliminamos a parte tóxica e testamos o elemento ativo no parasita", disse Tempone.

As duas moléculas isoladas foram a telocinobufagina e a helebrigenina. Ambas se mostraram ativas contra a leishmânia. A segunda, também para o Trypanosoma cruzi. "Curiosamente, descobrimos na literatura que a telocinobufagina é produzida também pelo organismo humano. Não foi muito estudada, mas possivelmente tem funções no controle da pressão sangüínea", apontou.

Sapo da caatinga

A espécie de sapo estudada é típica da caatinga, uma região seca e inóspita para os anfíbios, cujo ciclo vital exige a presença de água. Essa característica contribui para a eficiência de seus mecanismos de adaptação. É possível que o animal use o veneno para se defender de predadores e também de microrganismos.

"Não sabemos ainda se o sapo usa esses esteróides para proteção, mas é possível que, como vivem em um lugar seco e têm pele muito sensível, eles sirvam para defender o animal de fungos e bactérias no chão", disse Tempone.

Segundo ele, o projeto teve uma contribuição fundamental do pesquisador do Instituto Butantan Carlos Jared, que realizou coleta de anfíbios em todo o país " inclusive no pouco estudado bioma da caatinga.

Esteróides sintetizados pela dieta

Jared levantou a hipótese de que os esteróides são possivelmente incorporados pelo sapo por meio da dieta.

"Essas moléculas já eram conhecidas em plantas da região, mas até agora não haviam sido observadas no sapo. Possivelmente elas são conseguidas pelo animal por meio de um inseto que ingeriu determinadas plantas", disse Tempone.

Ação benigna dos esteróides

Apesar da toxicidade da secreção da pele do sapo, os pesquisadores observaram que os esteróides, além de não apresentarem toxicidade para a célula hospedeira da leishmânia, também não têm atividade de hemólise, que é o rompimento das células vermelhas do sangue.

"Tudo isso faz com que essas moléculas sejam modelos interessantes. Agora que identificamos sua estrutura química, vamos tentar sintetizá-las e testar novos desenhos com potencial para uma eficiência ainda maior. O passo seguinte será a aplicação de testes em animais", afirmou Tempone, cuja pesquisa teve apoio dos pesquisadores Daniel Pimenta, do Instituto Butantan e Patrícia Sartorelli, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Transmissão da Leishmaniose

A doença é transmitida pela picada de flebotomíneos, hospedeiros do parasita leishmânia. O inseto se contamina ao sugar o sangue de mamíferos infectados e, ao picar um animal ou pessoa sadia, o flebótomo injeta secreção salivar com as leishmânias. A forma tegumentar da doença atinge as mucosas do corpo e causa lesões na pele, enquanto a leishmaniose visceral ataca o fígado humano e pode levar o indivíduo à morte.

Presente em todo o país, especialmente no litoral e na região Norte, a leishmaniose visceral avança a passos largos em território paulista, desde que o primeiro caso foi registrado, em 1985. "Em 2007, tivemos 256 casos e 21 óbitos. Até três meses atrás, haviam sido registrados 35 casos e dois óbitos no estado em 2008", destacou Tempone. De acordo com o cientista, não há no mercado medicamentos seguros para a forma fatal da doença, pois os utilizados são altamente tóxicos.

Medicamentos tóxicos

"Usamos até hoje o metal antimônio, cuja aplicação foi feita pela primeira vez em 1912. Os medicamentos são extremamente tóxicos. Para a doença de Chagas, só há um remédio, que tem 50% de eficácia se for administrado no início da doença. Mas o problema é que só se descobre a doença quando ela está avançada", afirmou.

FONTE:http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=veneno-do-sapo-cururu-pode-tratar-leishmaniose-e-doenca-de-chagas


ISIS MOCNY COUTINHO

Tesouro das águas

Estudos químicos e bioquímicos de ascídias têm levado a caracterização de uma série de compostos com propriedades farmacológicas. A principal aplicação terapêutica tem sido como agente antitumoral.
Yondelis (trabectedin) é um novo agente antitumoral de origem marinha, retirado de Ecteinascidia turbinata, uma ascídia colonial. Está atualmente na fase III de ensaios clínicos e passará a ser comercializado em todo o mundo. Está sendo testado em casos de câncer de ovário, sarcomas de tecidos moles, câncer de endométrio, câncer de mama, câncer de próstata, câncer de pulmão e microcíticos e sarcomas pediátricos.
Aplidin é outro agente antitumoral obtido a partir de ascídias. Foi inicialmente isolado da espécie Aplidium albicans e atualmente é totalmente sintetizado. Se encontra em avaliação clínica de fase II para neoplasias malignas sólidas e hematológicas (mieloma múltiplo, linfoma não Hodgkiniano, leucemia linfoblástica aguda). Estudos de fase I pediátricos têm sido conduzidos para tumores sólidos.


O estudo da ascídia do gênero Botryllus sp tem ajudado a esclarecer como são as funções do vírus da AIDS.
Agentes anti - HIV, obtidos a partir de compostos encontrados em ascídias - especialmente Didemnum sp, estão sendo desenvolvidos em muitas partes do mundo.
No esôfago da ascídia Styela clava existem células endócrinas que secretam um hormônio semelhante à insulina humana.


Elementos presentes nas ascídias e suas atribuições clínicas
Cobre
Ajuda a prevenir anemia e calvície
Fortalece o sistema imunológico
Selenium
Ajuda e prevenir diabetes, arteriosclerose e algumas formas de câncer
Efetivo antioxidante
Fortalece o sistema imunológico
Agente antiangínico
Vanadium
Ameniza o diabetes mellitus





A ciência amplia a busca de substâncias extraídas de organismos de mares e rios benéficas à saúde humana
Mônica Tarantino


O fundo do mar esconde um
tesouro maior do que se pode
imaginar. E não se trata de mais
uma lenda ou tampouco de fortunas perdidas em porões de galeões naufragados. Ele está guardado na forma de moléculas – com potencial uso medicinal – presentes em peixes, crustáceos, algas e pepinos-do-mar, entre outros elementos do oceano. E tem chance de se transformar em matéria-prima de novos medicamentos e vacinas. Confirmados os poderes dessas moléculas, o tesouro pode valer bilhões de reais.

Recursos – Por isso, numerosas instituições de pesquisa brasileiras e internacionais estão investindo no rastreamento farmacológico do fundo do mar,
um campo de estudo em expansão. Em vários países, grupos de cientistas estão testando novos compostos originários do oceano que apresentam propriedades antitumorais, antiinflamatórias e até antibióticas. Muitos desses avanços serão discutidos durante a 4ª Conferência Européia sobre os Recursos do Mar, a ser realizada em setembro, em Paris, com a participação de diversas instituições.
Hoje já existem alguns medicamentos oriundos dos mares. A citarobina, por exemplo, princípio ativo tradicionalmente usado no tratamento de leucemias e linfomas, foi extraída de substâncias tóxicas produzidas por uma esponja que
habita a costa do Caribe.

A última novidade, ainda no forno, é um medicamento contra tumores de alguns tecidos (como gordura e tendões) desenvolvido pela companhia espanhola PharmaMar em parceria com a americana Johnson & Johnson. O Yondelis, como a droga foi batizada, é feito a partir de uma substância retirada das ascídias ou tunicados, família de animais marinhos invertebrados. “É um remédio promissor”, diz o oncologista Gilberto Schwartzman, que testou o produto em seis pacientes no Rio Grande do Sul. Até o final do ano, os fabricantes solicitarão a liberação do medicamento pelas agências européia e americana que regulamentam remédios (Emea e FDA, respectivamente). A previsão é comercializá-lo em 2006. Esperando colher muitos frutos a partir dos recursos marinhos, a PharmaMar aposta pesado nessa fonte. A empresa já investiu 216 milhões de euros na pesquisa e criação de novos fármacos produzidos com base em moléculas tiradas de substâncias usadas por animais marinhos para se defender de agressores.

Coágulo – As universidades brasileiras também estão envolvidas nesse esforço mundial de caça a novos bioativos. No mês passado, um grupo de cientistas anunciou o resultado positivo de testes realizados para comprovar a ação anticoagulante de moléculas tiradas de tunicados. Elas ajudam a impedir a formação dos coágulos no sangue que levam ao entupimento dos vasos sangüíneos e a complicações como o infarto e o derrame, entre outras. Funcionariam como a heparina, substância anticoagulante presente no corpo humano e que já foi sintetizada em forma de medicamentos. “Testados em animais, esses compostos têm menos efeitos colaterais, hemorragia entre eles, do que heparinas mais antigas e tradicionais”, comemora o bioquímico Mauro Pavão, coordenador da equipe que identificou a substância na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Os pesquisadores também estão avaliando a potente ação antiinflamatória dessas moléculas e seu poder de bloquear a expansão do câncer (metástase) em animais.

Na verdade, muitos organismos do mar têm qualidades anticoagulantes, como
a pele da arraia, as algas marrons e os vôngoles, estes dois últimos portadores
das maiores doses de substâncias com essa propriedade tiradas do mar. Em
São Paulo, a pesquisadora Elaine Baú, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), constatou também a presença de compostos com esta qualidade na
pele de um atum abundante na costa brasileira. Em Natal, a equipe do bioquímico Elizeu dos Santos, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, achou esses valiosos anticoagulantes na cabeça do camarão. Diferentemente dos outros habitantes do mar, mais difíceis de serem coletados em grande volume, o atum e
o camarão têm mais chances de se tornar bons fornecedores de matéria-prima
para a confecção de medicamentos. “Ambos são descartados pela indústria pesqueira”, justifica Santos.

Doença de Chagas – Em outra linha de pesquisa promissora, cientistas do Instituto Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro, identificaram substâncias bactericidas no muco de peixes de água doce nativos do País, como o pacu, o tambaqui e o tambacu (cruzamento das duas espécies anteriores). Semelhante a uma gelatina, esse muco é produzido pelos peixes para que eles se defendam de bactérias e outros microorganismos. Por enquanto, os compostos foram testados apenas em animais, mas os pesquisadores estão animados. “É uma alternativa à produção de novos antibióticos para combater bactérias com resistência aos remédios conhecidos”, diz Salvatore De Simone, chefe do Laboratório de Bioquímica de Proteínas e Peptídeos do Instituto Oswaldo Cruz. Segundo ele, nos peixes estudados também foram localizados elementos com ação antiparasitária. “Eles matam o Trypanossoma cruzi, causador da doença de Chagas”, explica. A próxima etapa é examinar o desempenho das moléculas no organismo humano, o que deve ocorrer até o fim do ano. O objetivo é descobrir a ação contra a Mycobacterium tuberculosis, responsável pela tuberculose, e contra o Staphylococus aureus, um dos principais causadores de infecção hospitalar. Acredita-se que mais peixes possuam essas propriedades. Nos Estados Unidos apurou-se, por exemplo, que moléculas existentes no muco do bagre africano também têm efeito sobre microorganismos que adoecem humanos.

Demanda – Descoberto o tesouro, no entanto, é necessário saber usá-lo com sabedoria. “As fontes de anticoagulantes e de outras substâncias precisam estar disponíveis em criadouros. Caso contrário, espécies serão extintas”, alerta o bioquímico Santos. Há quem já esteja pensando no futuro. Recentemente, a pesquisadora Helena Nader, da Unifesp, foi consultada pelo Instituto Americano de Saúde para avaliar projeto de uma empresa americana de produção de anticoagulantes feitos a partir de moléculas extraídas do camarão, que é produzido em grandes quantidades em criadouros no Havaí. “Dei parecer favorável. A indústria precisa investir na produção de fármacos a partir de fontes do mar. Melhor seria que isso fosse feito no Brasil. A demanda por eles vai crescer, entre outros motivos, porque aumenta a população de idosos e a necessidade de prevenir doenças cardiovasculares”, afirma. A opinião dela tem peso. Na década de 70, Helena e o bioquímico Carl Dietrich desenvolveram as bases que permitiram o surgimento do tipo de heparina mais usada no mundo.



FONTE:http://zoo.bio.ufpr.br/ascidia/ascidias_saude_humana.htm
http://www.istoe.com.br/reportagens/8562_TESOURO+DAS+AGUAS?pathImagens=&path=&actualArea=internalPage


ISIS MOCNY COUTINHO

Cobra- cega

Ela tem vida dupla

Como todos os anfíbios, a cobra-cega leva uma vida dupla - primeiro na água e depois em terra firme. Algumas espécies fazem exceção. Quando a larva sai dos ovos, vive na água, é vegetariana e respira por brânquias externas. Depois de passar por diversas transformações (metamorfoses), passa a ter respiração aérea. Respira o ar com um pulmão só. Respira também pela pele que é úmida e coberta de muco.
Todos os anfíbios ápodes (sem pernas) recebem o nome de cecília. Existem aproximadamente 55 espécies. Todas elas possuem o corpo comprido, muito fino e de forma cilíndrica. As espécies mais longas que medem cerca de 90 cm, têm pouco mais de 2 cm de diâmetro.
Esses animais vivem em todas as regiões tropicais, menos na Oceania e na República Malgaxe. São bastante difíceis de observar e estudar.
Vivem em redes de túneis a 90 cm ou mais de profundidade, alimentando-se de moluscos, vermes e até cobras pequenas. Engolem a presa inteira e sabe-se de casos em que se comem uns aos outros. Possuem um tentáculo protrátil muito sensível entre o olho e a narina.


FILO: Chordata
CLASSE: Amphibia
ORDEM: Gymnophiona (Apoda)
FAMÍLIA: Caecilidae
CARACTERÍSTICAS:
Comprimento: até pouco menos de 1 m
Boca dentada
Alguns com escamas mesotérmicas implantadas na pele




Filhotes de duas espécies de cobra-cega gostam mesmo é de comer a pele de suas mães

Um filhote da cobra-cega brasileira Siphonops annulatus. Ele alimenta-se da pele da própria mãe ao nascer (foto cedida por Carlos Jared).


O que é, o que é: vem da fêmea, é nutritivo e alimenta os filhotes. Leite? Que nada: pele de mãe. Esse parece ser o alimento que uma grande parte das espécies de cobras-cegas (também conhecidas como cecílias) consome ao nascer. Uma delas, aliás, é brasileira, como descobriram cientistas do nosso país. Trata-se da Siphonops annulatus. Como a africana Boulengerula taitanus, essa espécie – que parece uma grande minhoca – é um anfíbio e vive no subsolo. Saber por que esses bichos, que estão em continentes diferentes, têm a mesma forma de alimentar seus filhotes é o desafio dos cientistas. Então, vamos ver como eles fizeram essa descoberta e que informações têm a nos dar?



Diferença marcante


Ovos da cobra-cega brasileira Siphonops annulatus (foto cedida por Carlos Jared).

Existem espécies de cobra-cega que são ovíparas – isto é, que põem ovos – e espécies de cobra-cega que são víviparas – ou seja, que não põem ovos e têm filhotes que já nascem com a forma dos adultos. O curioso hábito de os filhotes comerem a pele da própria mãe parece ser a principal diferença entre as espécies ovíparas e as vivíparas.
Para você ter uma idéia, tanto a cobra-cega brasileira Siphonops annulatus quanto a cobra-cega africana Boulengerula taitanus são ovíparas e, como vimos, apresentam o hábito de comer a pele de sua mães quando são filhotes.



Pista que levou à descoberta

A mudança da cor da pele das espécies ovíparas – observada inicialmente na espécie brasileira, na época em que a mãe cuidava dos filhotes recém-nascidos – foi a primeira característica que chamou a atenção dos cientistas. “Inicialmente, descobrimos que ela passava da cor azul-chumbo escura que tem normalmente para um tom pálido e bem mais claro”, conta o biólogo Carlos Jared, do Instituto Butantan, que descobriu os hábitos curiosos da S. annulatus.

A cobra-cega brasileira Siphonops annulatus antes de ter filhotes (à esquerda) e depois (à direita). Repare a diferença na cor de sua pele (fotos cedidas por Carlos Jared).



Ao compará-la com a espécie africana, que apresentava essas mesmas características, o pesquisador, com a ajuda de cientistas estrangeiros, descobriu que essa coloração mais pálida era, na verdade, modificações sofridas pela pele dessas duas cobras-cegas, que passava a ser o alimento dos filhotes.



Mas por que comer justamente a pele?!


A secreção produzida pelas cobras-cegas é amarronzada. Veja um filhote de Siphonops annulatus alimentando-se dela (foto cedida por Carlos Jared).


“A camada mais superficial da pele da mamãe cobra-cega contém gorduras e proteínas, substâncias muito nutritivas para os seus filhotes. Além dessa camada nutritiva, os recém-nascidos também sugam uma secreção viscosa, possivelmente rica em açúcar, que a fêmea produz e libera pela sua abertura cloacal, uma região do seu corpo, próximo à cauda, que corresponderia ao ânus do ser humano”, explica Carlos Jared.
Por conta disso, é muito comum os filhotes se posicionarem em volta da cauda da mãe, que fica levantada em relação ao seu corpo, sugando avidamente essa secreção.




Para um alimento especial, dentes também especiais!



Veja como são os dentes da Siphonops annulatus (imagem: Alex Kupfer).


Para arrancar a pele da mãe, os filhotes de S. annulatus contam também com dentes especiais, que têm a forma semelhante a pequenas colheres. Porém, não pense que a fêmea fica sem a camada da pele para sempre. À medida que os filhotes vão se alimentando, essa pele vai se renovando, mais ou menos a cada três dias. Depois de um mês e meio, quando termina a nutrição da ninhada, a pele se regenera totalmente, voltando à cor cinza escuro.


FONTES:http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/cobra-cega/cobra-cega-1.php
http://chc.cienciahoje.uol.com.br/noticias/bichos-e-plantas/papinha-que-nada/papinha-que-nada-0/?searchterm=None


ISIS MOCNY COUTINHO

terça-feira, 22 de junho de 2010

Reprodução dos Peixes

Distinção dos Sexos:

Nos Vivíparos, normalmente as fêmeas são maiores. Os machos tem a barbatana anal modificada chamada de gonopódio enquanto que as fêmeas têm-na em forma de leque. Os machos são mais vistosos.


Nos Ciprinídeos os machos costumam a ter as cores mais vivas.


Nos Ciclídeos as fêmeas costumam ser mais pequenas e menos coloridas, mas em outras espécies como os Escalares e os Discos não existe diferenças entre os sexos sendo quase impossível identificar o sexo, por isso normalmente coloca-se num aquário grande um grupo de indivíduos jovens e deixa-se que estes escolham os seus parceiros sexuais.


Nos Belonteídeos as fêmeas têm as cores menos intensas e são mais pequenas do que os machos.


Nos Caracídeos as fêmeas costumam a ser mais encorpadas do que os machos.


Nos Coridoras a melhor maneira de determinar os sexo consiste em examinar a sua região superior; a fêmea apresenta-se mais larga atrás das barbatanas peitorais ao passo que o macho é mais gordo nos pontos de inserção dessas barbatanas.


Reprodução:

Os Vivíparos, como o nome indica, a fertilização e a incubação dos ovos são feitas no interior do corpo da fêmea. São poligramos. Os alevinos nascem completamente formados e já nadam pelos seus meios. Deve-se separá-los dos outros peixes, pois estes tem a tendência de comer os alevinos, embora uma vegetação densa seja suficiente para que estes possam proteger-se desses ataques. A fêmea, depois de dar à luz, deve ser mantida uns dias em repouso num aquário à parte longe dos ataques dos machos.

Os Ciprinídeos são ovíparos e dispersadores de ovos. Para fins reprodutivos o aquário deve ter uma vegetação bastante densa, pois os adultos têm a tendência de comer os próprios ovos.

Os Ciclídeos também são ovíparos. Constituem casais duradoiros e protegem os ovos e as crias durante semanas. Alguns costumam depositar os seus ovos em superfícies quase ou mesmo verticais, o caso dos escalares, enquanto outros depositam os seus ovos no interior de cavernas, como por exemplo os Kribensis.

A maior parte dos Belonteídeos constróem ninhos de bolhas onde os ovos são depositados. O macho protege os ovos e as crias durante algum tempo (normalmente perde o interesse quando os alevinos começam a desembaraçar-se sozinhos). Deve-se retirar a fêmea do aquário de desova pois o macho tem tendência a atacá-la depois da desova. O aquário deve ter algumas plantas de superfície para servir de suporte ao ninho de bolhas.

Os Caracídeos são dispersadores de ovos, sendo a sua criação muito difícil. Normalmente os criadores optam por constituir um aquário onde cerca de metade deste está coberto por vegetação densa onde os ovos ficam abrigados.

Algumas espécies de Peixes-gato ainda não se reproduzem em cativeiro, mas no caso dos coridoras por vezes é possível provocar o processo de postura fazendo baixar a temperatura da água. A fêmea transporta os ovos fertilizados entre as barbatanas ventrais até ao local de postura escolhido. A criação dos alevinos não oferece qualquer problema.



FONTE:http://www.gforum.tv/board/1064/267808/reproducao-dos-peixes.html


ISIS MOCNY COUTINHO

Curiosidades sobre ciclóstomos

Você é metade do papai e metade da mamãe? Para lampréia não é bem assim


Sempre escutamos nas aulas de embriologia ou genética, que nosso genoma é composto por metade vinda do pai (espermatozóide) e metade da mãe (óvulo). Isso deve ao fato que estas células realizam a divisão celular do tipo meiose, na qual ao final de sucessivas divisões, são geradas células (germinativas) com metade do material genético de uma célula normal (somática).
Pesquisadores da Universidade de Washington observaram que isso não é bem assim. Em um trabalho com embriões de lampréias marinhas, no qual tentavam marcar células que possuíam DNA "quebrado" (isto é, faltando pedaços), constatram que todas as células eram marcadas. Era como se toda célula recebesse um rótulo "morrendo". Isso intrigou bastante os cientistas.
Após isso, esse gruppo se juntou a outros pesquisadores (Instituto de Pesquisa Benaroya, Seattle) para tentar enteder o que estava acontecendo com este animal marinho. Assim, detectaram que algumas sequencias de DNA encontradas no esperma da lampréia não se faziam presentes no embrião. Eles se concentraram em um pedação de DNA que se repete muito (GERM1) no genoma do esperma. Monitorando a quantidade de sequências GERM1, constaram que esta vai diminuindo drasticamente com o desenvolvimento do embrião. E quando a larva nasce, a sequência quase que foi perdida por completo, restando pouquíssimos "exemplares". Ao anlisar genes espécificos, focaram no SPOPL (ajuda a estabilizar o complexo DNA-proteínas na cromatina). Este gene, presente no genoma do esperma, não era mais encontrado em células, por exepmlo, do fígado destes animais. Este comportamento, também foi observado com algumas partes do DNA dos óvulos.


FONTE:http://scienceblogs.com.br/discutindoecologia/2009/06/voce_e_metade_do_papapi_e_meta.php?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+discutindoecologia+%28Discutindo+Ecologia%29



Você comeria um Ciclóstomo?

Receita de Lampréia

Ingredientes: 1 lampreia; 500gr de arroz; 10dl de vinho verde tinto (do Marco de Canaveses); meia dúzia de dentes de alho; 1 ou 2 limões; louro; salsa; sal; pimenta; 1 cebola; 2dl de azeite (de Vila Flor); 150gr de presunto entremeado; 2 rodelas de salpicão (de Vinhais).
Preparação: Amanhar a lampreia aproveitando o sangue; Cortar em postas; Colocar num alguidar de barro com o vinho, os dentes de alho esborrachados, o limão cortado às rodelas, o louro, a salsa, sal e pimenta; Picar a cebola para um tacho e levar ao lume com o azeite; Alourar ligeiramente e juntar o presunto e o salpicão cortados em bocados e também um pouco de líquido da marinada da lampreia; Deixar apurar e introduzir a lampreia; Continuar a adicionar a marinada à medida que for preciso; Depois de bem apurado adicionar a pouco e pouco a água que for necessária para a calda do arroz; Quando a calda for a suficiente, juntar o arroz, que se deixa cozer; Adicionar o sangue e servir quentinho.


FONTE:http://www.viriatoweb.net/forum/viewtopic.php?f=19&t=236&sid=2b486d9f2b7712a738754607ef98a8f4


ISIS MOCNY COUTINHO

Fatos ANIMAIS!

Caso real de chuva de peixes




Fenômeno aconteceu duas vezes no norte do país.
Meteorologistas responsabilizam tornado.
Os moradores da cidade de Lajamanu, no Território do Norte, na Austrália, foram surpreendidos na semana passada com uma chuva de peixes vivos.
Por volta das 18h30 da sexta-feira (26), os 650 residentes na região desértica de Lajamanu foram bombardeados por uma chuva de centenas de peixes em seus quintais, muitos ainda vivos.
Desesperados, os australianos pensaram que se tratava do fim do mundo. "Achei que estivesse ficando maluca, que o mundo estava acabando", afirmou Christine Balmer ao site "NT.com.uk".
Mesmo impressionados, moradores ainda pegaram alguns animais para comprovar o ocorrido. O polícia local registrou que o fenômeno também aconteceu no dia anterior.
Meteorologistas apontam que a inusitada chuva foi efeito de um tornado, que arrastou os peixes dos lagos mais próximos da região.


FONTE:http://ed-arte.blogspot.com/2010/03/charge-caso-real-de-chuva-de-peixes.html





Sapo come cobra na Austrália
Ian Hamilton disse que foi a primeira vez que viu algo assim.
Ele fotografou a cena no último domingo em Mackay, na Austrália.
O australiano Ian Hamilton fotografou um sapo devorando uma cobra no último domingo em Mackay (Austrália). Segundo Hamilton, seu neto Brendan Healy, de 18 anos, foi quem viu primeiro a cena inusitada, de acordo com reportagem do jornal 'Cairns Post'.





FONTE:http://ed-arte.blogspot.com/2010/03/charge-sapo-come-cobra-na-australia.html


ISIS MOCNY COUTINHO

Urocordados






* Ascídias e platelmintos ao seu redor *

Salamandras


As Salamandras são anfíbios e nadam como serpentes, graças aos movimentos da cauda. São cerca de 400 espécies, dos mais variados tamanhos: desde alguns poucos centímetros até a Salamandra Gigante (Megalobatrachus japonicus) que chega a 1,60 m.

Algumas Salamandras apresentam um colorido surpreendente que faz qualquer um parar para apreciar. As cores mais freqüentes são o amarelo, o vermelho, o azul e o preto. E, se bem cuidadas, vivem de 20 a 25 anos.Seu habitat é em riachos de águas frias e normalmente hibernam durante o inverno. Cerca de 70% delas prefere a vida na terra.

O ambiente ideal para se ter uma Salamandra em casa deve ser uma espécie de aquário, que conte com partes de terra firme, ou seja, um terrário úmido. Para dois ou três exemplares, a medida padrão é 40 cm x 30 cm x 30 cm. Metade do espaço interno é ocupado por terra firme e metade por água, de uns 12 cm de profundidade.

É aconselhável colocar plantas, tanto na parte aquática como na terrestre, à vontade. A temperatura nunca deve ultrapassar os 23ºC, as paredes e o teto (construídos em vidro) têm que estar livre de frestas ou aberturas pelas quais os animais possam escapar e, finalmente, é necessário que se providencie algum tipo de rampa (um pedaço de madeira) para que as Salamandras consigam entrar e sair da água com facilidade.

Estes anfíbios se alimentam de coração de boi em pequenas tiras, artêmias adultas, tubifex, larvas de insetos, entre outros. Os insetos devem ser a primeira escolha para os exemplares recém-adquiridos que estejam recusando alimentos.

Para que a Salamandra dificilmente adoeça, os alimentos não podem se deteriorar, principalmente na água, onde provocam a proliferação de grande quantidade de bactérias que causam doenças.

A reprodução em cativeiro é rara, e só acontece quando macho e fêmea foram apanhados, já adultos, na natureza. Geralmente, o macho tem a cloaca maior e sua crista da cauda é mais colorida e exuberante que a da fêmea, que pode mesmo não apresentá-la.

CUIDADO!

As salamandras são muito venenosas, possuindo por toda a pele glândulas com uma toxina irritante de mucosas. Algo parecido com a bufotelina, existente nos Sapos. Portanto, não devem ser ingeridas e nem manipuladas com dedos feridos. Não se deve, também, esfregar os olhos após tocá-las.


FONTE:http://www.colegioweb.com.br/biologia/salamandra


ISIS MOCNY COUTINHO